30/03 – Mascote da OAB Blumenau é fruto de adoção consciente
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- Publicado em 30/03/2022
Um pão mofado ao lado de uma casinha de cachorro muito pequena, chão batido e um fio de varal servindo como coleira, sem espaço para correr e brincar. Este era o ambiente que servia de lar para um cão rebelde e que vivia ao relento, no jardim de uma casa humilde, nas proximidades que dão acesso à sede da OAB Blumenau.
Todos os dias esta cena era vista por algumas colaboradoras da subseção Blumenau quando iam trabalhar, até que decidiram mudar alguns destinos e a OAB ganhou um mascote. Depois de uma consulta no veterinário para os primeiros cuidados e vacinas, um banho caprichado acalmou aquele animal que nunca tinha recebido tanto carinho. Eram várias mãos para ajudar e bastante amor para acolher.
Logo ele foi “batizado” como Theodoro, nome imponente porque ele é um cachorro ímpar. Num piscar, o novo lar foi ganhando forma, cercado e com todos os adereços que os cães precisam. Ele sempre foi muito ativo, cheio de vida e adora correr atrás de passarinhos no campo de futebol. Nunca dispensa um cafuné daqueles em que ele confia e adora fugir pela vizinhança, quando raramente encontra esta brechinha.
Ninguém imaginava que vários ciclos de colaboradores e dirigentes da OAB iam passar desde a adoção em meados de 2010 e ele ainda está entre nós, saudável, bem disposto e brincalhão.
Talvez pelo histórico dele, nosso mascote já acolheu vários filhotes e cães abandonados que apareciam na subseção. Depois eles eram adotados e seguiam para seus lares.
Neste período, Theodoro ganhou canil, plaquinha com o nome dele no portão, ventiladores para aumentar o conforto nos dias quentes, pacotes de ração e também uma estadia de vinte dias em hotel, nas férias coletivas, além de outros agrados. Tudo decorrente de doação carinhosa de generosos padrinhos que ajudam a contar um pouco desta história de adoção responsável.
O olhar diário de agradecimento dele é sinal de que foi feito o certo e de que conseguimos, apesar de inúmeras dificuldades, dar destino muito mais acolhedor àquele cão que teve um passado triste, mas que contou com uma nova oportunidade, recheada de amor e compaixão.
Este texto foi redigido pela supervisora da OAB Blumenau, Roberta Tambellini, e sugerido pela Comissão de Direitos dos Animais da subseção. A ideia é ressaltar que se trata de ato de acolhimento e de responsabilidade.
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