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A juíza diretora do Fórum Central da Justiça Estadual de Blumenau, Quitéria Tamanini Vieira Péres, a convite do presidente da Subseção Romualdo Paulo Marchinhacki, participou da sessão do conselho da OAB Blumenau. A visita aconteceu no último dia 8.
Em sua fala, a magistrada detalhou a realização de uma série de reuniões, desde que assumiu no último dia 04 de abril, para conhecer as principais demandas e traçar as metas.Apresentou as dificuldades de gerir cerca de 400 servidores, estagiários e terceirizados. Defendeu a melhora da comunicação em todos os graus e pretende humanizar as relações interpessoais, além de buscar mais eficiência.
O plano de ações foi planilhado após a realização de diversas reuniões. A primeira aconteceu com a OAB, no dia 13 de abril (vide aqui) e seguiu com os setores de assistentes sociais, distribuição, contadoria, Polícia Militar, chefes de cartórios, oficiais de justiça, secretaria do foro, entre outros.
A magistrada detalhou, no que tange a atuação das assistentes sociais, verificou-se que o grande volume de trabalho encontra-se acima da capacidade produção. Reuniões foram realizadas, assim como um mutirão, com vistas na melhora de rotinas internas.
Balizada na proposta de melhorar a comunicação, os servidores foram consultados sobre o que poderia ser feito para otimizar o trabalho e as propostas foram apresentadas. A partir destes registros, algumas adaptações já foram implementadas.
Um importante ponto teve destaque na fala da magistrada: o rezoneamento dos bairros. Foram refeitas as medições e o TJSC determinou novos pontos de marcação, o que torna mais fidedigna a atuação dos oficiais de justiça em relação as zonas e diminui o valor das diligências.
A cantina do Fórum que está inativa será reaberta, porém em caráter colaborativo. Uma limpeza e reorganização do espaço que serviu de depósito, estão agendadas e nos próximos dias, será utilizado pelos servidores para lanches rápidos. Não serão comercializados lanches ou refeições, pois depende de nova licitação, sem previsão, pelo menos, não nos próximos dois anos.
A reforma do Fórum foi confirmada e deve iniciar em dez meses, sendo iniciada pela parte externa, cuja obra durará pelo menos seis meses. Depois de concluída esta fase, a área interna sofrerá intervenção. O prédio será dividido em “fatias” ou blocos, o que vai permitir que a obra aconteça, sem que tenha que ser evacuada a unidade.
Outra novidade apontada pela magistrada, foi a relocação do cartório da 5ª Vara Cível para a antiga biblioteca,o que ocorrerá nos próximos dias.
Novos equipamentos chegaram à unidade judiciária e já estão em uso pelos servidores, especialmente os que são destinados à digitalização do acervo. Ela ressalta a importância em cumprir esta fase, cujos ganhos serão sentidos por todos, agilizando procedimentos e permitindo que as informações sejam acessadas de qualquer local, em horários alternativos.
Duas outras iniciativas tiveram destaques na fala da magistrada: “Vamos conciliar”, “Justiça Sistêmica” e ainda o “Cejusc”.Ela ouviu as reclamações e sugestões trazidas pelos profissionais que participaram do encontro, comprometendo-se a analisar a melhor forma de equacionar as demandas.
No encerramento da visita, a diretora do Foro presenteou a entidade com exemplar de sua mais recente obra sobre elementos para o aprimoramento da desafiadora tarefa de intermediar a pacificação do conflito.

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